Introdução
Muitos fabricantes de controladores de jogos para computadores do mundo inteiro oferecem uma grande variedade destes produtos que lotam as prateleiras das lojas especializadas. Mas quais deles possuem realmente boa qualidade? Em minha opinião são bem poucos. A maioria são relativamente baratos, com a maior parte dos componentes projetadas em plástico tornando-os bonitos para os olhos e atraentes para o bolso. Eles procuram atingir o maior numero de compradores, os gamers ocasionais onde a maior preocupação é com a diversão.
Felizmente, existem algumas companhias que reconhecem a existência de gamers para quem o termo “o de mais alta qualidade” é uma parte importante de seu hobby favorito. Estes gamers gastam centenas de dólares em processadores e placas de vídeo apenas para jogar um game de 40 dólares. Foi pensando nestas pessoas que a Logitech desenvolveu o volante G25.
Logo de inicio por um impulso fiquei comparando o G25 com meu volante antigo o Momo Racing. Assim como a maioria dos amigos aqui, possui o volante Momo Racing, vou fazer uma rápida comparação inicial e no visual entre eles:
Volante:
O diâmetro do aro do volante do Momo tem 23cm enquanto o G25 tem 27cm.
O Momo tem uma pegada maior que o G25, mesmo assim o G25 é bem confortável.
Pedais:
A base dos pedais é muito maior no G25, e bem mais pesado peso. Os pedais do Momo são inteiramente de plástico, enquanto que no G25 são de metal.
A carga de força a ser aplicada nos pedais do G25 e bem diferente que as do Momo.
Só no visual já se pode notar que houve grande progresso no desenvolvimento dos pedais do G25.
Cambio:
Enquanto a do Momo é presa ao volante, a do G25 foi projetada em uma peça separada, é sem duvida muito melhor.
O G25
O meu G25 chegou em uma caixa atrativa e resistente coberta com belíssimas fotos. O interessante, e que a caixa é menor e mais pesada do que a caixa do Logitech MOMO. Dentro da caixa eu encontrei o volante, a unidade de cambio, a fonte de alimentação (agora é uma caixa menor que fica longe da tomada), a base dos pedais, Cd de instalação, e manual de instruções para instalação.
O volante
O volante, este enche os olhos pela beleza e qualidade de acabamento. Todo em aço inox escovado com o aro coberto de legitimo couro é tudo que o piloto virtual gostaria de apreciar e usar e claro. À direita e a esquerda está um par de botões, bem ao alcance dos polegares. Outra coisa que realmente chama a atenção é o peso. A qualidade aqui é proporcional ao peso sem duvidas.
O visual do volante lembra bem os carros de turismo, bem diferente do visual do Momo que lembra um F1, com o centro do volante coberto por botões. Particularmente achei agradável e limpo o volante com apenas dois botões. È inevitável que muitos inicialmente vão reclamar devido ao numero reduzido de botões no volante do G25, na unidade de cambio existem mais oito. Acho que isso é uma questão de habito, logo estaremos acostumados ao novo layout do volante. As alças atrás do volante para mudança de marcha (borboletas) são de aço inox. Quando é acionada não faz nenhum ruído (click), diferente das do Momo. O cheiro de couro novo do volante é agradavelmente forte, lembra o interior em couro dos carros novos.
Além dos 900º que o Momo não possuía o grande diferencial do volante do G25 esta em seu interior. Agora a Logitech colocou dois motores atuando juntos para transmitir as sensações do “Force Feedback”, o que proporciona grande prazer em guiar o carro. Ao mesmo tempo que é suave reage com firmeza em outros. Claro que estas sensações vão depender do modo que você vai configurar o seu G25. Além disso, o volante do G25 não tem um eixo preso a mancais como é o volante do Momo. No G25 o volante é preso a um grande rolamento metálico que na parte de trás também é fixado a uma grande engrenagem onde estão posicionados os pinhões dos motores. Nesta engrenagem também estão colocadas duas pequenas molas que servem para evitar trancos muito violentos e possíveis sensações de folga. A ausência de eixo e mancais deve acabar de vez com as folgas existentes no Momo. Além de deixar o conjunto muito mais resistente. Um verdadeiro show dos projetistas da Logitech.
O cambio do G25 vem em uma peça separada do volante. A haste e de metal cromado com a bola e a proteção revestidas em couro. Ele pode funcionar como seqüencial ou grelha (H). Nas duas opções as mudanças são precisas. Suas peças internas (imagens) são bem projetadas e muito resistentes. Eu particularmente gosto de usar as borboletas, mas concordo que pra ter mais realidade na simulação é essencial o uso da alavanca.
No painel do cambio temos também mais oito botões que podem ser configurados a gosto do freguês. Além de um dispositivo chaveado do tipo “Gamepad”, além da chave que muda o tipo de mudança da haste. Basta apertar a bola para baixo e girar a chave para mudar o modo de engate das marchas.
Os pedais
No visual os pedais são maravilhosos, sua base é maior que a do Momo e mais pesada também. A explicação é simples todas as peças articuladas dos mesmos são em metal, e as pedaleiras são de aço inox escovado. Os pedais são absolutamente precisos sem aquela folga conhecida do Momo, provocada pelo sistema de molas do tipo “Helicoidal” com funcionamento por torção, implantadas ao eixo dos pedais, que são fabricados em plástico assim como os mancais. No caso do pedal do acelerador é mais critica, pois só existe uma mola em um dos lados o que acelera o desgaste do eixo e mancal na outra extremidade do eixo. No pedal de freio existem duas molas, mas de tensão diferentes, que provoca o mesmo problema, só que menos acentuado. Isso tudo, provoca a folga dos pedais que se transforma em leituras imprecisas dos potenciômetros.
No G25 o projeto foi totalmente mudado. Além das peças serem em metal as molas são do tipo “Helicoidal” alojadas em um cilindro do tipo pistão, com funcionamento por compressão, posicionadas na perpendicular ao ângulo do pedal. Este sistema é usado pela totalidade de fabricantes dos melhores pedais da praça. O esforço e aplicado a mola e ao eixo do pedal que agora é de metal. O movimento do pedal desloca uma pequena engrenagem ligada a outra que tem em seu eixo a própria haste do potenciômetro, este também é totalmente novo, bem parecido com os do MSFF (veja as imagens). Isso deve por fim aos eternos erros de leituras causados pela folga dos eixos do Momo.
Cada uma das molas dos três pedais possui uma força de trabalho ou compressão. Isso quer dizer que pra cada pedal é necessário uma força diferente para que ele se desloque. O acelerador é o mais suave, depois o da embreagem. O pedal do freio é o mais duro, necessitando bastante força para acioná-lo. Isso é muito bom, pois propiciam freadas bem precisas, dificultando o travamento das rodas.
Outra coisa interessante nos pedais, é que o conjunto de cada pedal é independente do outro. Isso proporciona aos mais corajosos ou por necessidade, a retirada dos mesmos da base original (imagens). Assim, o piloto pode fixá-lo em qualquer outra superfície ou posição. Inclusive no formato superior, onde os pedais são colocados na parte de cima dos pés. Isso é bem legal, tendo em vista que sua base ficou bem maior que a do Momo e algumas pessoas possuem cockpits que foram projetados para o Momo onde a base dos pedais do G25 não vai caber.
Profile
O CD de instalação do G25 é bem parecido ao do Momo, só que em uma versão especifica, as diferenças são a calibragem da embreagem, dos botões do cambio e ajuste do ângulo de trabalho do volante. Os outros ajustes são iguais.
Conclusão
Devido ao seu excelente projeto e por conter peças razoavelmente robustas o pro duto final deve ter uma longa vida útil. Fiquei contente em adquirir o G25 apesar do preço bastante alto ainda. É um excelente volante propicia muito prazer em pilotar. O volante e os pedais são precisos, o cambio vai satisfazer muitos que gostam deste tipo de acessório. Não acredito que o G25 terá mesmo uma edição limitada. Acredito que em breve todos nos aqui da VVR estaremos pilotando com o G25.
Gostaria de salientar que o G25 não é o melhor dos volantes do mercado, existem muitos melhores que ele, vocês sabem. Mas o considero o melhor para uso domiciliar, colocando os da ECCI e outros em outro patamar, que podem funcionar mais prolongadamente como é o caso das Lanhouses. Isso não quer dizer que vamos deixar de sonhar com eles...hehehe. Mas quem é que tem U$2.000,00 para aplicar no seu hobby?
Bom pessoal, como disse no inicio deste review, não tenho a pretensão de que ele seja um review definitivo sobre o Logitech G25. Ele é simplesmente um retrato da minha opinião sobre o produto, e ela pode ser bem diferente de alguns de vocês.
*retirado do site VVR Online.
Link original: http://www.vvronline.com/modules.php?name=Reviews&op=show&rid=13
Em breve fotos e vídeos!
Muitos fabricantes de controladores de jogos para computadores do mundo inteiro oferecem uma grande variedade destes produtos que lotam as prateleiras das lojas especializadas. Mas quais deles possuem realmente boa qualidade? Em minha opinião são bem poucos. A maioria são relativamente baratos, com a maior parte dos componentes projetadas em plástico tornando-os bonitos para os olhos e atraentes para o bolso. Eles procuram atingir o maior numero de compradores, os gamers ocasionais onde a maior preocupação é com a diversão.
Felizmente, existem algumas companhias que reconhecem a existência de gamers para quem o termo “o de mais alta qualidade” é uma parte importante de seu hobby favorito. Estes gamers gastam centenas de dólares em processadores e placas de vídeo apenas para jogar um game de 40 dólares. Foi pensando nestas pessoas que a Logitech desenvolveu o volante G25.
Logo de inicio por um impulso fiquei comparando o G25 com meu volante antigo o Momo Racing. Assim como a maioria dos amigos aqui, possui o volante Momo Racing, vou fazer uma rápida comparação inicial e no visual entre eles:
Volante:
O diâmetro do aro do volante do Momo tem 23cm enquanto o G25 tem 27cm.
O Momo tem uma pegada maior que o G25, mesmo assim o G25 é bem confortável.
Pedais:
A base dos pedais é muito maior no G25, e bem mais pesado peso. Os pedais do Momo são inteiramente de plástico, enquanto que no G25 são de metal.
A carga de força a ser aplicada nos pedais do G25 e bem diferente que as do Momo.
Só no visual já se pode notar que houve grande progresso no desenvolvimento dos pedais do G25.
Cambio:
Enquanto a do Momo é presa ao volante, a do G25 foi projetada em uma peça separada, é sem duvida muito melhor.
O G25
O meu G25 chegou em uma caixa atrativa e resistente coberta com belíssimas fotos. O interessante, e que a caixa é menor e mais pesada do que a caixa do Logitech MOMO. Dentro da caixa eu encontrei o volante, a unidade de cambio, a fonte de alimentação (agora é uma caixa menor que fica longe da tomada), a base dos pedais, Cd de instalação, e manual de instruções para instalação.
O volante
O volante, este enche os olhos pela beleza e qualidade de acabamento. Todo em aço inox escovado com o aro coberto de legitimo couro é tudo que o piloto virtual gostaria de apreciar e usar e claro. À direita e a esquerda está um par de botões, bem ao alcance dos polegares. Outra coisa que realmente chama a atenção é o peso. A qualidade aqui é proporcional ao peso sem duvidas.
O visual do volante lembra bem os carros de turismo, bem diferente do visual do Momo que lembra um F1, com o centro do volante coberto por botões. Particularmente achei agradável e limpo o volante com apenas dois botões. È inevitável que muitos inicialmente vão reclamar devido ao numero reduzido de botões no volante do G25, na unidade de cambio existem mais oito. Acho que isso é uma questão de habito, logo estaremos acostumados ao novo layout do volante. As alças atrás do volante para mudança de marcha (borboletas) são de aço inox. Quando é acionada não faz nenhum ruído (click), diferente das do Momo. O cheiro de couro novo do volante é agradavelmente forte, lembra o interior em couro dos carros novos.
Além dos 900º que o Momo não possuía o grande diferencial do volante do G25 esta em seu interior. Agora a Logitech colocou dois motores atuando juntos para transmitir as sensações do “Force Feedback”, o que proporciona grande prazer em guiar o carro. Ao mesmo tempo que é suave reage com firmeza em outros. Claro que estas sensações vão depender do modo que você vai configurar o seu G25. Além disso, o volante do G25 não tem um eixo preso a mancais como é o volante do Momo. No G25 o volante é preso a um grande rolamento metálico que na parte de trás também é fixado a uma grande engrenagem onde estão posicionados os pinhões dos motores. Nesta engrenagem também estão colocadas duas pequenas molas que servem para evitar trancos muito violentos e possíveis sensações de folga. A ausência de eixo e mancais deve acabar de vez com as folgas existentes no Momo. Além de deixar o conjunto muito mais resistente. Um verdadeiro show dos projetistas da Logitech.
O cambio do G25 vem em uma peça separada do volante. A haste e de metal cromado com a bola e a proteção revestidas em couro. Ele pode funcionar como seqüencial ou grelha (H). Nas duas opções as mudanças são precisas. Suas peças internas (imagens) são bem projetadas e muito resistentes. Eu particularmente gosto de usar as borboletas, mas concordo que pra ter mais realidade na simulação é essencial o uso da alavanca.
No painel do cambio temos também mais oito botões que podem ser configurados a gosto do freguês. Além de um dispositivo chaveado do tipo “Gamepad”, além da chave que muda o tipo de mudança da haste. Basta apertar a bola para baixo e girar a chave para mudar o modo de engate das marchas.
Os pedais
No visual os pedais são maravilhosos, sua base é maior que a do Momo e mais pesada também. A explicação é simples todas as peças articuladas dos mesmos são em metal, e as pedaleiras são de aço inox escovado. Os pedais são absolutamente precisos sem aquela folga conhecida do Momo, provocada pelo sistema de molas do tipo “Helicoidal” com funcionamento por torção, implantadas ao eixo dos pedais, que são fabricados em plástico assim como os mancais. No caso do pedal do acelerador é mais critica, pois só existe uma mola em um dos lados o que acelera o desgaste do eixo e mancal na outra extremidade do eixo. No pedal de freio existem duas molas, mas de tensão diferentes, que provoca o mesmo problema, só que menos acentuado. Isso tudo, provoca a folga dos pedais que se transforma em leituras imprecisas dos potenciômetros.
No G25 o projeto foi totalmente mudado. Além das peças serem em metal as molas são do tipo “Helicoidal” alojadas em um cilindro do tipo pistão, com funcionamento por compressão, posicionadas na perpendicular ao ângulo do pedal. Este sistema é usado pela totalidade de fabricantes dos melhores pedais da praça. O esforço e aplicado a mola e ao eixo do pedal que agora é de metal. O movimento do pedal desloca uma pequena engrenagem ligada a outra que tem em seu eixo a própria haste do potenciômetro, este também é totalmente novo, bem parecido com os do MSFF (veja as imagens). Isso deve por fim aos eternos erros de leituras causados pela folga dos eixos do Momo.
Cada uma das molas dos três pedais possui uma força de trabalho ou compressão. Isso quer dizer que pra cada pedal é necessário uma força diferente para que ele se desloque. O acelerador é o mais suave, depois o da embreagem. O pedal do freio é o mais duro, necessitando bastante força para acioná-lo. Isso é muito bom, pois propiciam freadas bem precisas, dificultando o travamento das rodas.
Outra coisa interessante nos pedais, é que o conjunto de cada pedal é independente do outro. Isso proporciona aos mais corajosos ou por necessidade, a retirada dos mesmos da base original (imagens). Assim, o piloto pode fixá-lo em qualquer outra superfície ou posição. Inclusive no formato superior, onde os pedais são colocados na parte de cima dos pés. Isso é bem legal, tendo em vista que sua base ficou bem maior que a do Momo e algumas pessoas possuem cockpits que foram projetados para o Momo onde a base dos pedais do G25 não vai caber.
Profile
O CD de instalação do G25 é bem parecido ao do Momo, só que em uma versão especifica, as diferenças são a calibragem da embreagem, dos botões do cambio e ajuste do ângulo de trabalho do volante. Os outros ajustes são iguais.
Conclusão
Devido ao seu excelente projeto e por conter peças razoavelmente robustas o pro duto final deve ter uma longa vida útil. Fiquei contente em adquirir o G25 apesar do preço bastante alto ainda. É um excelente volante propicia muito prazer em pilotar. O volante e os pedais são precisos, o cambio vai satisfazer muitos que gostam deste tipo de acessório. Não acredito que o G25 terá mesmo uma edição limitada. Acredito que em breve todos nos aqui da VVR estaremos pilotando com o G25.
Gostaria de salientar que o G25 não é o melhor dos volantes do mercado, existem muitos melhores que ele, vocês sabem. Mas o considero o melhor para uso domiciliar, colocando os da ECCI e outros em outro patamar, que podem funcionar mais prolongadamente como é o caso das Lanhouses. Isso não quer dizer que vamos deixar de sonhar com eles...hehehe. Mas quem é que tem U$2.000,00 para aplicar no seu hobby?
Bom pessoal, como disse no inicio deste review, não tenho a pretensão de que ele seja um review definitivo sobre o Logitech G25. Ele é simplesmente um retrato da minha opinião sobre o produto, e ela pode ser bem diferente de alguns de vocês.
*retirado do site VVR Online.
Link original: http://www.vvronline.com/modules.php?name=Reviews&op=show&rid=13
Em breve fotos e vídeos!