Descrição A Digital Illusions e a Electronic Arts conseguiram criar um jogo de tiro em primeira pessoa que chega o mais próximo e o mais real de uma guerra verdadeira. Battefield 2 vem para assumir o posto de jogo multiplayer número 1 na net e também nas LAN Houses.BF2, como seus antecessores, tem como foco principal o jogo multiplayer em equipe. Aqui, a quantidade de jogadores subiu, tendo os mapas para 16 e 32 pessoas, além de um super size map, que tem capacidade para até 64 pessoas ao mesmo tempo. Matança que não caba mais.Mas o jogo possuiu um modo singleplayer, com as bots, para você ir treinando antes de se aventurar num jogo de verdade, pegando o jeito com todas as armas, conhecer os dez mapas disponível (Dalian Plant, Daqin Oilfields, Dragon Valley, FuShe Pass, Gulf of Oman, Operation Cleen Sweep, Sharqui Peninsula, Songhua Stalemate, Strike at Karkand e Zatar Wetlands) e aprender como comandar suas tropas.Aliás, isso é mais do que importante. Primeiro, porque você pode ser o líder de um time, dar as ordens para todos os seus soldados, pedir suprimentos e ataque aéreo. E se você estiver jogando com pessoas de verdade, poderá usar o recurso de comando de voz, gritar, xingar e ficar bravo que todos te ouvirão. Segundo, que você ganha pontos por ações bem sucedidas. E esses pontos entrarão no ranking do site oficial do jogo e todos poderão ver como você é bom, te odiar pelas suas ações ou simplesmente se tornar o mais cobiçado para se ter num time.A jogabilidade é básica de qualquer shooter. Mas, pilotar aviões e helicópteros ainda requer muito, mas muito treino mesmo. Eu fiquei impressionado com a habilidade de alguns jogadores na net que conseguiam atacar meu helicóptero com mísseis ou jogar seus aviões em cima de mim e ainda pular de pára-quedas.Porém, o que realmente impressiona no jogo e o que o torna mais realista, dando a impressão que realmente estamos no meio de um conflito armado (como no mapa Strike at Karkand, que parecia que eu estava no meio do filme Falcão Negro em Perigo) é o som e a qualidade gráfica. A parte sonora, com os tiros, explosões e as vozes, realmente meche com você. Já a qualidade gráfica, pra quem tem uma ótima placa de vídeo e que pode usar tudo em qualidade alta, ficará impressionado. Luzes realistas, explosões com partículas, sombras em tempo real, cenários muito bem construídos e detalhados.
Review de Battlefield 2 para PC de GameVicio
por YuriVicio
Em 2002, "Battlefield 1942" chegava aos PCs e, desde então, os combates multijogador em 1ª pessoa nunca mais foram os mesmos - na época, a idéia de colocar soldados, aviões, helicópteros e tanques em um mesmo campo de batalha era quase absurda. O sucesso foi tanto que, dois anos depois, "Battlefield Vietnam" deu as caras no mercado. Porém, havia um problema a ser resolvido: a falta de organização que, muitas vezes, transformava o multijogador em um confuso e frustrante pandemônio.
Em "Battlefield 2", logo de cara, percebe-se que tudo foi modernizado, desde os gráficos até a própria concepção do jogo: agora, a guerra é atual e protagonizada por Estados Unidos, China e a fictícia Coalizão do Oriente
Médio. São nada mais nada menos que sete diferentes classes de soldados e mais de 30 veículos.
Hierarquia é a solução
"Battlefield 2" apela para uma solução tipicamente militar para colocar ordem nas partidas multijogador: hierarquia. Agora, há duas patentes no campo de batalha: a primeira (e mais interessante) é a de comandante, que
tem a sua disposição uma tela exclusiva, através da qual observa o mapa, convoca ataques aéreos, revela temporariamente a posição dos inimigos no mapa etc; em seguida, estão os líderes de esquadrão que, por sua vez,
coordenam seus respectivos soldados e são os únicos que podem falar diretamente com o comandante.
Graças à implementação destas duas patentes, a guerra on-line ganha novas possibilidades táticas (sem contar a razoável melhora na organização, afinal, um jogo para 64 participantes simultâneos precisa de um mínimo de
ordem para fluir bacana).
Para completar, em "Battlefield 2" os personagens dos jogadores são persistentes, ou seja, estatísticas como número de mortes, precisão dos disparos etc., são armazenadas em uma ficha on-line. Assim, é possível saber
de antemão o como se comportam os outros jogadores - além disso, novas armas, medalhas e recursos são destravados de acordo com o progresso do jogador.
A física também foi remodelada em "Battlefield" 2 e, agora, dependendo do calibre da arma em questão, uma parede de madeira pode não ser suficiente para protegê-lo das investidas inimigas. Procure ficar esperto também quando atirar em tanques de guerra muito próximo a eles, pois o tiro pode ricochetear e acabar na sua testa.
Nunca uma guerra foi tão bela
A impressão que se tem ao observar "Battlefield 2" é a de que "Half-Life 2" finalmente está se tornando coisa do passado. O capricho nos efeitos visuais é fantástico, ainda mais se tratando de um game com ênfase no aspecto
on-line. O preço a se pagar, contudo, é um jogo bem pesado. Em compensação, quem tem uma placa de vídeo moderna poderá usufruir uma guerra com uma centena de jogadores on-line movida a gráficos que não perdem
desempenho. Em outras palavras, "Battlefield 2" pode ser descrito como o pontapé inicial da próxima geração de jogos de tiro em 1ª pessoa.
Apenas não espere uma experiência gratificante no modo para uma pessoa, pois o game definitivamente não foi feito para ser jogado sozinho. Utilize os 16 mapas e os bots controlados por IA para treinar e se preparar para o
verdadeiro desafio, que é on-line.
Naturalmente, jogar sozinho é a oportunidade perfeita para conhecer os cenários de guerra e, principalmente, aprender as vantagens e desvantagens de cada veículo - como não poderia deixar de ser, pilotar um helicóptero é
totalmente diferente de se arriscar na direção de um blindado. Já um comandante, por exemplo, não deve se arriscar à toa no front de batalha, Optando por ficar o máximo oculto possível, apenas coordenando e tirando
vantagem de seus recursos exclusivos.
A união faz a guerra
Como é possível perceber, em "Battlefield 2" trabalho em equipe é, no mínimo, fundamental. Isso o torna um jogo desafiador e, ao mesmo tempo gratificante. O problema é que, para nós brasileiros, é difícil reunir tantas pessoas para ir até uma lan house jogar - embora em "Battlefield 2" as dimensões do mapa se adaptem de acordo com o número de participantes - mas on-line a situação muda de figura.
Em meio a uma época na qual criatividade e originalidade estão sob questionamento no universo do entretenimento eletrônico, "Battlefield 2" consegue algo, no mínimo, raro: enquanto continuação de uma série consagrada, consegue implementar inovações razoáveis que, ao mesmo tempo, Agradam fãs antigos e corrigem falhas de seus antecessores, sendo capaz de conquistar novos adeptos.
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Review de Battlefield 2 para PC de GameVicio
por YuriVicio
Em 2002, "Battlefield 1942" chegava aos PCs e, desde então, os combates multijogador em 1ª pessoa nunca mais foram os mesmos - na época, a idéia de colocar soldados, aviões, helicópteros e tanques em um mesmo campo de batalha era quase absurda. O sucesso foi tanto que, dois anos depois, "Battlefield Vietnam" deu as caras no mercado. Porém, havia um problema a ser resolvido: a falta de organização que, muitas vezes, transformava o multijogador em um confuso e frustrante pandemônio.
Em "Battlefield 2", logo de cara, percebe-se que tudo foi modernizado, desde os gráficos até a própria concepção do jogo: agora, a guerra é atual e protagonizada por Estados Unidos, China e a fictícia Coalizão do Oriente
Médio. São nada mais nada menos que sete diferentes classes de soldados e mais de 30 veículos.
Hierarquia é a solução
"Battlefield 2" apela para uma solução tipicamente militar para colocar ordem nas partidas multijogador: hierarquia. Agora, há duas patentes no campo de batalha: a primeira (e mais interessante) é a de comandante, que
tem a sua disposição uma tela exclusiva, através da qual observa o mapa, convoca ataques aéreos, revela temporariamente a posição dos inimigos no mapa etc; em seguida, estão os líderes de esquadrão que, por sua vez,
coordenam seus respectivos soldados e são os únicos que podem falar diretamente com o comandante.
Graças à implementação destas duas patentes, a guerra on-line ganha novas possibilidades táticas (sem contar a razoável melhora na organização, afinal, um jogo para 64 participantes simultâneos precisa de um mínimo de
ordem para fluir bacana).
Para completar, em "Battlefield 2" os personagens dos jogadores são persistentes, ou seja, estatísticas como número de mortes, precisão dos disparos etc., são armazenadas em uma ficha on-line. Assim, é possível saber
de antemão o como se comportam os outros jogadores - além disso, novas armas, medalhas e recursos são destravados de acordo com o progresso do jogador.
A física também foi remodelada em "Battlefield" 2 e, agora, dependendo do calibre da arma em questão, uma parede de madeira pode não ser suficiente para protegê-lo das investidas inimigas. Procure ficar esperto também quando atirar em tanques de guerra muito próximo a eles, pois o tiro pode ricochetear e acabar na sua testa.
Nunca uma guerra foi tão bela
A impressão que se tem ao observar "Battlefield 2" é a de que "Half-Life 2" finalmente está se tornando coisa do passado. O capricho nos efeitos visuais é fantástico, ainda mais se tratando de um game com ênfase no aspecto
on-line. O preço a se pagar, contudo, é um jogo bem pesado. Em compensação, quem tem uma placa de vídeo moderna poderá usufruir uma guerra com uma centena de jogadores on-line movida a gráficos que não perdem
desempenho. Em outras palavras, "Battlefield 2" pode ser descrito como o pontapé inicial da próxima geração de jogos de tiro em 1ª pessoa.
Apenas não espere uma experiência gratificante no modo para uma pessoa, pois o game definitivamente não foi feito para ser jogado sozinho. Utilize os 16 mapas e os bots controlados por IA para treinar e se preparar para o
verdadeiro desafio, que é on-line.
Naturalmente, jogar sozinho é a oportunidade perfeita para conhecer os cenários de guerra e, principalmente, aprender as vantagens e desvantagens de cada veículo - como não poderia deixar de ser, pilotar um helicóptero é
totalmente diferente de se arriscar na direção de um blindado. Já um comandante, por exemplo, não deve se arriscar à toa no front de batalha, Optando por ficar o máximo oculto possível, apenas coordenando e tirando
vantagem de seus recursos exclusivos.
A união faz a guerra
Como é possível perceber, em "Battlefield 2" trabalho em equipe é, no mínimo, fundamental. Isso o torna um jogo desafiador e, ao mesmo tempo gratificante. O problema é que, para nós brasileiros, é difícil reunir tantas pessoas para ir até uma lan house jogar - embora em "Battlefield 2" as dimensões do mapa se adaptem de acordo com o número de participantes - mas on-line a situação muda de figura.
Em meio a uma época na qual criatividade e originalidade estão sob questionamento no universo do entretenimento eletrônico, "Battlefield 2" consegue algo, no mínimo, raro: enquanto continuação de uma série consagrada, consegue implementar inovações razoáveis que, ao mesmo tempo, Agradam fãs antigos e corrigem falhas de seus antecessores, sendo capaz de conquistar novos adeptos.
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