James Hunt com sua mulher Suzi Miller: piloto 'vendeu' o divórcio por US$ 1 milhão |
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19/10/2010 - 12h30
Biografia de campeão da F-1 revela orgia com 33 aeromoças antes do título
Ele levou 33 aeromoças para a cama ao longo de duas semanas de orgia, "vendeu" a esposa por US$ 1 milhão e dormiu com mais de 5 mil mulheres. Não se trata de um astro do rock, mas sim de James Hunt, britânico campeão da Fórmula 1 em 1976.
O piloto morreu há 17 anos, mas uma biografia lançada neste mês revelou histórias como a da curiosa preparação para a corrida mais importante de sua vida. O livro é intitulado "Shunt", que, em inglês e no jargão automobilístico, significa acidente ou pancada, e foi escrito por Tom Rubython, que também fez “A Vida de Ayrton Senna”.
Nos dias em que esteve em Tóquio antes do GP do Japão de 1976, Hunt organizou a festa com as aeromoças, que costumavam passar a noite no mesmo hotel em que estava hospedado. A farra se prolongou até momentos antes da prova.
Segundo o autor, James Hunt conhecia as aeromoças da British Airways no check-in do hotel, e as convidava para ir ao seu quarto de hotel em Tóquio. Elas sempre aceitavam, e participavam da festa que durou duas semanas.
Além de Hunt e das aeromoças, também estava o seu amigo Barry Sheene, campeão de motovelocidade naquele ano. O escritor Rubython relatou que a orgia dava ‘voltas ao relógio’, turbinada com álcool, maconha e cocaína.
Eis que, já no fim de semana de corrida, Hunt não teve vergonha de abrir o macacão e urinar ao ar livre no circuito de Fuji. O público japonês assistiu e aplaudiu quando ele terminou. E ele acenou de volta.
Logo antes da corrida, ele chegou a ser flagrado por Patrick Head, hoje co-proprietário da Williams, em uma cena íntima nos boxes da McLaren. Ao entrar por engano na garagem errada, Hunt foi visto com o macacão nos tornozelos junto com uma garota japonesa. E apenas reagiu com uma risada.
Momentos depois, partiu para o seu ritual pré-corrida. Saiu da garagem e foi vomitar. Segundo o autor, era um misto de extremo nervosismo com os abusos (de álcool, drogas, mulheres...). Mas dava certo. Na pista em Fuji, chegou em terceiro, viu o rival Niki Lauda abandonar e sagrou-se campeão mundial com apenas um ponto de vantagem.
Na volta para a Inglaterra, mais farra durante as 12 horas do voo fretado por Bernie Ecclestone. Hunt chegou bêbado ao aeroporto de Londres e se apoiou nos braços de sua mãe Sue e de sua então namorada Jane Birbeck para saudar os cerca de 2 mil fãs que o esperavam.
Jane não sabia das inúmeras mulheres que ficaram com Hunt em Tóquio, mas já conhecia a história do piloto com a ex-mulher Suzy Miller. Ele se arrependeu depois de pedir sua mão em casamento, e fez da lua-de-mel uma despedida de solteiro. A relação já começou desgastada, até que ambos encontraram uma solução.
Durante uma viagem para a Suíça no começo de 1976, Suzy chamou a atenção do ator britânico Richard Burton, que estava no meio de uma relação conturbada com Elizabeth Taylor. Os dois tiveram um caso, até que Burton pediu que Hunt agilizasse o divórcio.
Era justamente o que o piloto esperava ouvir. Para melhorar, ele ainda recebeu US$ 1 milhão em contrapartida, como “ajuda de custo” para o processo de divórcio. Terminava assim a agonia do maior playboy que a Fórmula 1 já viu.
James Hunt nasceu em 1947, filho de um corretor de ações em Belmont, na região metropolitana de Londres. Foi na capital britânica que ele morreu em junho de 1993, vítima de um ataque cardíaco. Depois que encerrou sua carreira em 1979, ele ainda foi comentarista de televisão na BBC.