Para quem não conhece a historia do maior piloto e heroi de todos os tempos.
Valeu Senna!!!
15 anos sem Ayrton - Relembre as conquistas
Senna no Mundial de Kart, em 1980, na Suécia (foto: www.sutton-images.com)
Há
exatamente 15 anos, em 1° de maio de 1994, morria o brasileiro Ayrton
Senna, tricampeão da Fórmula 1 (1988, 1990 e 1991). Ele, um dos grandes
mitos do esporte no Brasil, disputava o GP de San Marino daquele ano,
em Imola, quando passou reto na curva Tamburello e bateu no muro de
proteção.
O impacto foi a uma velocidade muito alta, próxima dos 300 km/h, mas
provavelmente Senna continuaria vivo após o acidente. Entretanto, a
suspensão do carro voou na hora da batida e entrou no capacete do
piloto, que teve seríssimas lesões encefálicas. A morte foi declarada
por volta das 18h40 (horário local).
O país parou para acompanhar o drama, considerado, por muitos, uma
das maiores perdas do Brasil. O enterro aconteceu no Cemitério do
Morumbi, em 5 de maio de 1994, quando milhares de brasileiros foram às
ruas dar seus últimos adeus ao piloto.
Início da carreira
Senna iniciou sua carreira no kartismo. Seu primeiro carrinho foi
dado pelo pai, Milton, quando o piloto tinha apenas quatro anos de
idade. A corrida inaugural da vitoriosa carreira aconteceu em 1° de
julho de 1973. Por sorteio, ele largou na pole. Fez uma bela corrida,
mas abandonou após um toque com um adversário. Vale ressaltar que ele
era o mais novo na competição.
Apesar das conquistas nos torneios brasileiros e regionais, Senna
nunca conseguiu ser campeão mundial da categoria. O máximo que
conseguiu foi dois vice-campeonatos.
Em 1981, foi para a Europa disputar a Fórmula Ford 1600. A categoria
era uma das principais do mundo para quem saía do kart. Em 20 corridas,
Senna conquistou 12 vitórias, 10 voltas mais rápidas e 3 poles,
assegurando o título da Copa Townsend Thoresen (um dos três certames
que disputou).
Foi logo depois da euforia do título que o piloto quase abandonou a
carreira. Seu pai ligou e pediu para que ele voltasse para ajudar nos
negócios da família. O desejo foi atendido, mas o piloto nunca
conseguiu esquecer as pistas, voltando em 1982, para a F-Ford 2000.
Nessa nova categoria, o “Harry Senna” (como era conhecido, pela
dificuldade do pessoal da equipe pronunciar “Ayrton”) disputou 27
corridas, vencendo 20, um número incrível até mesmo para os mais
experientes. O desempenho impressionou tanto que Senna foi convidado
para competir na Fórmula 3 em Thruxton. O resultado? Mesmo sem conhecer
o carro, fez a melhor volta e ganhou, assegurando vaga na categoria
para o ano seguinte.
A Fórmula 3 Inglesa era uma espécie de “GP2 Series” de hoje, sendo
uma das principais categorias antes da F1. Os duelos com o rival Martin
Brundle foram históricos, mas deu Senna, com 15 vitórias e um recorde
de conquista para a época, assegurando o título.
- Senna na Fórmula 1
Senna comemorando a primeira vitória em GPs do Brasil, em 1991 (foto: www.sutton-images.com)
Senna na Fórmula 1
Com o título da Fórmula 3 Inglesa em 1983, o piloto foi convidado
pela Williams para o primeiro teste na Fórmula 1, que aconteceu em 19
de julho de 1983, no circuito de Donington Park. Ele se concentrou,
entrou no carro e disse: “é hoje”. E era mesmo: em seu primeiro contato
com a categoria, bateu o recorde do circuito, e ainda esbanjou
habilidade, dizendo, ao sair do bólido: “Isso não tem mistério. É
moleza”.
Apesar de impressionar a equipe, as vagas já estavam ocupadas, então
restou à Toleman, uma equipe média, acolher o piloto. Seus primeiros
pontos na F1 foram conquistados no GP da África do Sul daquele ano,
quando terminou em 6°, após largar em 13°. Mas o grande momento de
Senna naquele ano foi o GP de Mônaco. Depois de sair em 13°, Ayrton
ultrapassou os adversários aos poucos e já estava em 2° quando a
corrida foi interrompida. Muitos dizem que isso foi feito pelo diretor
da prova, o ex-piloto Jack Ickx, para dar a vitória a Alain Prost.
Curiosamente, o francês perdeu o título daquele ano por meio ponto, que
poderiam ter sido obtidos na etapa monegasca, caso terminasse a prova
em 2°, mas a corrida tivesse ido até o fim (como terminou antes, foram
distribuídos apenas metade dos pontos).
Para o ano seguinte, Senna foi contratado pela Lotus, equipe grande,
mas que começava a decair na categoria. Mesmo assim, foi naquela
temporada que Ayrton venceu pela primeira vez, no GP de Portugal, no
Estoril. A corrida foi na chuva e o piloto largou na pole, liderou
todas as voltas, fez a melhor marca da prova e venceu. Com isso, passou
a ser chamado de “O Rei da Chuva”.
A partir daí, muita gente já conhece os números e conquistas do
brasileiro: disputou o campeonato em 1986, com uma equipe claramente
inferior. Em 1987, seu último ano pela Lotus, foi marcado por duas
vitórias em circuitos de rua, em Mônaco e Detroit, passando a ser
chamado, também, de “O Rei da Rua”.
Meio às conquistas e pole positions, foi em 1988 que Senna
conquistou seu primeiro título, competindo pela McLaren, ao lado de
Alain Prost. O GP do Japão marcou a conquista, com o piloto tendo
problema na largada, caindo para as posições intermediárias e se
recuperando no final, vencendo o campeonato.
Em 1989, Senna também disputou até o final, mas, a duas provas do
fim do certame, no Japão, Prost jogou seu carro para cima do bólido do
brasileiro. Desde o início do ano eles estavam brigados e viraram
grandes rivais. Ayrton ainda voltou e venceu a prova, mas foi
desclassificado – injustamente – por cortar a chicane para voltar à
competição, o que deu o título ao francês.
No ano seguinte, veio o troco: na mesma corrida do Japão, Senna que
colocou Prost, já na Ferrari, para fora, na primeira curva da prova.
Como tinha vantagem no campeonato, o brasileiro se tornou bicampeão.
A temporada de 1991 foi mais amena: a disputa principal foi com
Nigel Mansell, da Williams, que tinha o melhor carro da categoria. O
título do brasileiro foi garantido também na corrida japonesa, quando o
inglês perdeu o controle do carro e abandonou, quando tentava uma
aproximação. Assim, Senna se tornava tricampeão. Foi nesse ano, também,
que o brasileiro conquistou sua primeira vitória em casa, em
Interlagos. Depois de ter problemas no câmbio durante a corrida, ele
passou o fim da prova apenas com a 6ª marcha. Mesmo assim, se esforçou
muito e conseguiu ficar na frente, desmaiando após a prova, sem forças.
Em 1992, a Williams construiu um carro insuperável, definido por
Senna como “de outro mundo”. Com a máquina, Mansell foi campeão, não
dando chances aos outros pilotos de lutarem pelo campeonato.
Na temporada seguinte, a situação foi a mesma, mas com Alain Prost
no comando. Foi assim que o francês conquistou seu tetracampeonato: com
um carro muito superior. Depois de seis anos, Senna estava se
despedindo da McLaren. A temporada começou bem para ele, com a vitória
no chuvoso GP da África do Sul, em Kyalami.
Foram duas semanas mais tarde que os brasileiros se emocionaram
novamente, no GP do Brasil. A corrida claramente ficaria para a
Williams, mas uma chuva forte repentina mudou os planos. Senna se
manteve na prova e venceu, sendo muito aplaudido pelos fãs, que
invadiram a pista e cercaram seu carro para comemorar.
Ainda em 1993, outra corrida histórica: o GP de Donington Park, na
chuva. Senna largou na 4ª colocação, mas caiu para 5° na primeira reta.
Mesmo assim, foi se recuperando, ultrapassando os adversários
(Schumacher, Wendlinger, Hill e Prost) um a um, terminando a primeira
volta na liderança. Com esse feito, foi criada uma placa em homenagem
ao brasileiro, como “a melhor primeira volta da história”. Para lembrar
como foi, CLIQUE AQUI.
Em sua última temporada completa, Senna também ganhou os GPs de
Mônaco, Japão e Austrália, terminando o ano como vice-campeão. Na
última corrida, aliás, ele fez um gesto que colocou fim às brigas com
Prost: puxou o então campeão para o lugar mais alto do pódio, em uma
comemoração emocionante.
A temporada de 1994 não foi boa para Ayrton. Nas duas primeiras
corridas, os GPs do Brasil e do Pacífico, ele abandonou. Na terceira, o
GP de San Marino, Senna estava assustado com os acidentes de Rubens
Barrichello (que bateu forte na sexta-feira do fim de semana) e de
Roland Ratzenberger (que morrera no sábado, um dia antes de Ayrton). No
dia da corrida, o brasileiro estava extremamente preocupado, tenso,
angustiado. Chegou até a pensar em não competir. Exagero? Não! Para
conferir Senna minutos antes da largada, CLIQUE AQUI.
Parece que ele já sabia o que iria acontecer. Pouco depois da saída
do Safety Car, que entrou na pista após um acidente na largada, Senna
passou reto e bateu no muro da curva Tamburello. O restante foi contado
no início deste texto.
Valeu Senna!!!
15 anos sem Ayrton - Relembre as conquistas
Senna no Mundial de Kart, em 1980, na Suécia (foto: www.sutton-images.com)
Há
exatamente 15 anos, em 1° de maio de 1994, morria o brasileiro Ayrton
Senna, tricampeão da Fórmula 1 (1988, 1990 e 1991). Ele, um dos grandes
mitos do esporte no Brasil, disputava o GP de San Marino daquele ano,
em Imola, quando passou reto na curva Tamburello e bateu no muro de
proteção.
O impacto foi a uma velocidade muito alta, próxima dos 300 km/h, mas
provavelmente Senna continuaria vivo após o acidente. Entretanto, a
suspensão do carro voou na hora da batida e entrou no capacete do
piloto, que teve seríssimas lesões encefálicas. A morte foi declarada
por volta das 18h40 (horário local).
O país parou para acompanhar o drama, considerado, por muitos, uma
das maiores perdas do Brasil. O enterro aconteceu no Cemitério do
Morumbi, em 5 de maio de 1994, quando milhares de brasileiros foram às
ruas dar seus últimos adeus ao piloto.
Início da carreira
Senna iniciou sua carreira no kartismo. Seu primeiro carrinho foi
dado pelo pai, Milton, quando o piloto tinha apenas quatro anos de
idade. A corrida inaugural da vitoriosa carreira aconteceu em 1° de
julho de 1973. Por sorteio, ele largou na pole. Fez uma bela corrida,
mas abandonou após um toque com um adversário. Vale ressaltar que ele
era o mais novo na competição.
Apesar das conquistas nos torneios brasileiros e regionais, Senna
nunca conseguiu ser campeão mundial da categoria. O máximo que
conseguiu foi dois vice-campeonatos.
Em 1981, foi para a Europa disputar a Fórmula Ford 1600. A categoria
era uma das principais do mundo para quem saía do kart. Em 20 corridas,
Senna conquistou 12 vitórias, 10 voltas mais rápidas e 3 poles,
assegurando o título da Copa Townsend Thoresen (um dos três certames
que disputou).
Foi logo depois da euforia do título que o piloto quase abandonou a
carreira. Seu pai ligou e pediu para que ele voltasse para ajudar nos
negócios da família. O desejo foi atendido, mas o piloto nunca
conseguiu esquecer as pistas, voltando em 1982, para a F-Ford 2000.
Nessa nova categoria, o “Harry Senna” (como era conhecido, pela
dificuldade do pessoal da equipe pronunciar “Ayrton”) disputou 27
corridas, vencendo 20, um número incrível até mesmo para os mais
experientes. O desempenho impressionou tanto que Senna foi convidado
para competir na Fórmula 3 em Thruxton. O resultado? Mesmo sem conhecer
o carro, fez a melhor volta e ganhou, assegurando vaga na categoria
para o ano seguinte.
A Fórmula 3 Inglesa era uma espécie de “GP2 Series” de hoje, sendo
uma das principais categorias antes da F1. Os duelos com o rival Martin
Brundle foram históricos, mas deu Senna, com 15 vitórias e um recorde
de conquista para a época, assegurando o título.
- Senna na Fórmula 1
Senna comemorando a primeira vitória em GPs do Brasil, em 1991 (foto: www.sutton-images.com)
Senna na Fórmula 1
Com o título da Fórmula 3 Inglesa em 1983, o piloto foi convidado
pela Williams para o primeiro teste na Fórmula 1, que aconteceu em 19
de julho de 1983, no circuito de Donington Park. Ele se concentrou,
entrou no carro e disse: “é hoje”. E era mesmo: em seu primeiro contato
com a categoria, bateu o recorde do circuito, e ainda esbanjou
habilidade, dizendo, ao sair do bólido: “Isso não tem mistério. É
moleza”.
Apesar de impressionar a equipe, as vagas já estavam ocupadas, então
restou à Toleman, uma equipe média, acolher o piloto. Seus primeiros
pontos na F1 foram conquistados no GP da África do Sul daquele ano,
quando terminou em 6°, após largar em 13°. Mas o grande momento de
Senna naquele ano foi o GP de Mônaco. Depois de sair em 13°, Ayrton
ultrapassou os adversários aos poucos e já estava em 2° quando a
corrida foi interrompida. Muitos dizem que isso foi feito pelo diretor
da prova, o ex-piloto Jack Ickx, para dar a vitória a Alain Prost.
Curiosamente, o francês perdeu o título daquele ano por meio ponto, que
poderiam ter sido obtidos na etapa monegasca, caso terminasse a prova
em 2°, mas a corrida tivesse ido até o fim (como terminou antes, foram
distribuídos apenas metade dos pontos).
Para o ano seguinte, Senna foi contratado pela Lotus, equipe grande,
mas que começava a decair na categoria. Mesmo assim, foi naquela
temporada que Ayrton venceu pela primeira vez, no GP de Portugal, no
Estoril. A corrida foi na chuva e o piloto largou na pole, liderou
todas as voltas, fez a melhor marca da prova e venceu. Com isso, passou
a ser chamado de “O Rei da Chuva”.
A partir daí, muita gente já conhece os números e conquistas do
brasileiro: disputou o campeonato em 1986, com uma equipe claramente
inferior. Em 1987, seu último ano pela Lotus, foi marcado por duas
vitórias em circuitos de rua, em Mônaco e Detroit, passando a ser
chamado, também, de “O Rei da Rua”.
Meio às conquistas e pole positions, foi em 1988 que Senna
conquistou seu primeiro título, competindo pela McLaren, ao lado de
Alain Prost. O GP do Japão marcou a conquista, com o piloto tendo
problema na largada, caindo para as posições intermediárias e se
recuperando no final, vencendo o campeonato.
Em 1989, Senna também disputou até o final, mas, a duas provas do
fim do certame, no Japão, Prost jogou seu carro para cima do bólido do
brasileiro. Desde o início do ano eles estavam brigados e viraram
grandes rivais. Ayrton ainda voltou e venceu a prova, mas foi
desclassificado – injustamente – por cortar a chicane para voltar à
competição, o que deu o título ao francês.
No ano seguinte, veio o troco: na mesma corrida do Japão, Senna que
colocou Prost, já na Ferrari, para fora, na primeira curva da prova.
Como tinha vantagem no campeonato, o brasileiro se tornou bicampeão.
A temporada de 1991 foi mais amena: a disputa principal foi com
Nigel Mansell, da Williams, que tinha o melhor carro da categoria. O
título do brasileiro foi garantido também na corrida japonesa, quando o
inglês perdeu o controle do carro e abandonou, quando tentava uma
aproximação. Assim, Senna se tornava tricampeão. Foi nesse ano, também,
que o brasileiro conquistou sua primeira vitória em casa, em
Interlagos. Depois de ter problemas no câmbio durante a corrida, ele
passou o fim da prova apenas com a 6ª marcha. Mesmo assim, se esforçou
muito e conseguiu ficar na frente, desmaiando após a prova, sem forças.
Em 1992, a Williams construiu um carro insuperável, definido por
Senna como “de outro mundo”. Com a máquina, Mansell foi campeão, não
dando chances aos outros pilotos de lutarem pelo campeonato.
Na temporada seguinte, a situação foi a mesma, mas com Alain Prost
no comando. Foi assim que o francês conquistou seu tetracampeonato: com
um carro muito superior. Depois de seis anos, Senna estava se
despedindo da McLaren. A temporada começou bem para ele, com a vitória
no chuvoso GP da África do Sul, em Kyalami.
Foram duas semanas mais tarde que os brasileiros se emocionaram
novamente, no GP do Brasil. A corrida claramente ficaria para a
Williams, mas uma chuva forte repentina mudou os planos. Senna se
manteve na prova e venceu, sendo muito aplaudido pelos fãs, que
invadiram a pista e cercaram seu carro para comemorar.
Ainda em 1993, outra corrida histórica: o GP de Donington Park, na
chuva. Senna largou na 4ª colocação, mas caiu para 5° na primeira reta.
Mesmo assim, foi se recuperando, ultrapassando os adversários
(Schumacher, Wendlinger, Hill e Prost) um a um, terminando a primeira
volta na liderança. Com esse feito, foi criada uma placa em homenagem
ao brasileiro, como “a melhor primeira volta da história”. Para lembrar
como foi, CLIQUE AQUI.
Em sua última temporada completa, Senna também ganhou os GPs de
Mônaco, Japão e Austrália, terminando o ano como vice-campeão. Na
última corrida, aliás, ele fez um gesto que colocou fim às brigas com
Prost: puxou o então campeão para o lugar mais alto do pódio, em uma
comemoração emocionante.
A temporada de 1994 não foi boa para Ayrton. Nas duas primeiras
corridas, os GPs do Brasil e do Pacífico, ele abandonou. Na terceira, o
GP de San Marino, Senna estava assustado com os acidentes de Rubens
Barrichello (que bateu forte na sexta-feira do fim de semana) e de
Roland Ratzenberger (que morrera no sábado, um dia antes de Ayrton). No
dia da corrida, o brasileiro estava extremamente preocupado, tenso,
angustiado. Chegou até a pensar em não competir. Exagero? Não! Para
conferir Senna minutos antes da largada, CLIQUE AQUI.
Parece que ele já sabia o que iria acontecer. Pouco depois da saída
do Safety Car, que entrou na pista após um acidente na largada, Senna
passou reto e bateu no muro da curva Tamburello. O restante foi contado
no início deste texto.